Ju Goes mãe: vlogger conta 8 coisas que mudaram depois da maternidade

Bem-vinda, Anne Liv! A nossa vlogger Ju Goes é a nova mamãe na área. Parabéns! Por isso ela nos contou 8 coisas que mudaram depois que se tornou mãe. Ju falou as delícias e os desafios do dia a dia da maternidade. Então leia essa logo abaixo essa lista superdivertida, emocionante e esclarecedora. Boa leitura!

8 coisas que mudaram depois que me tornei mãe

Quando eu ouvia minhas amigas mães falando sobre o período depois que nasce o filho você se torna outra pessoa, eu achava isso um pouco exagerado, mas não é que é verdade mesmo. A Juliana que existia antes da Anne Liv nascer, ela parece estar tão distante. É claro que eu ainda sou eu, que sou a mesma pessoa, mas o sentimento é de que a nós nascemos com o bebê, que nos tornamos uma nova pessoa, com novas responsabilidades, mas também com novas habilidades, desafios e novas alegrias. Então é muito difícil pensar na minha vida antes dela nascer. A gente fica tão focada no bebê que eu acho que por isso que esse sentimento é tão forte, que a vida começou quando a bebê nasceu.

Mais do que nunca, eu estou vendo a importância de ter prioridades na vida porque o tempo fica tão justinho e curtinho. São tantos afazeres e são muitas responsabilidades, então na hora que sobra um tempinho para fazer certas coisas eu tenho que realmente pensar se aquilo é uma prioridade. O que é prioridade? Para eu usar aquele tempinho tão precioso, então a minha relação com o tempo mudou e as minhas prioridades também.

Indo na linha sobre o que eu falei das prioridades, as escolhas e planos mudam drasticamente porque daqui pra frente não sou mais só eu, não sou mais só esposa, agora eu sou mãe. Então as escolhas que eu faço pra mim refletem no futuro da minha filha. Refletem na condição atual dela, refletem naquilo que está absorvendo de mim e naquilo que ela vai espelhar dos meus comportamentos. Então acho que as escolhas precisam ser muito mais conscientes mais do que nunca. Agora fazemos planos para a família toda e mesmo os nossos planos individuais acabam tendo esse novo significado, de tudo que eu fizer a partir de agora de certa forma impacta a vida dela e precisa ser tudo muito bem pensado.

Muita gente me pergunta: “Ju, como está sendo a rotina?”. E eu respondo: “Que rotina?”. Quando a gente acha que a entendemos de quanto em quanto tempo o bebê mama. Quando achamos que entende quantas horas o bebê dorme a noite, nós percebemos que as coisas mudam o tempo todo, pelo menos agora no início. Então a rotina não existe, o máximo que a gente pode fazer nessas horas, pelo menos aqui em casa tem sido assim, é estipular momentos do dia para fazer certas tarefas. Então de manhã é quando eu procuro me resolver, de pelo menos tomar um banho, pensar na comida e quando dá responder os emails e trabalhar e daí tem a rotininha dela de mamar, trocar fralda, mas isso pode ser que varie. E o banho dela que a gente acostuma dar de noite antes dela deitar para ela relaxar. Então é assim: É a rotina mais sem rotina que eu vivi na minha vida, mas está valendo muito a pena.

Nos dias que nós temos que sair de casa eu nunca fui tão prática ou pelo menos na marra eu tenho que ser mais prática possível. Porque tudo primeiro é a bebê: arrumar a bebê, trocar a bebê, dar de mama, ver a bolsa da bebê e as coisas da bebê. E a gente vai ficando para depois, então na hora do vamos ver, eu pelo menos, não me preocupo com isso. Se eu tiver que pegar a primeira roupa que estiver na minha frente, sair de cara lavada, então está tudo certo. Enquanto o bebê está bem, mamou, está trocada e limpinha está tudo certo. Mesmo nós a gente deixando um pouquinho para trás, eu acho que ver que nossa filha está bem é o que importa. Então praticidade mais do que nunca.

E falando em praticidade, eu já vi esse meme muitas vezes na internet: nasce um bebê, nasce uma mãe e nasce um coque. Realmente eu sempre gostei de coque, é um dos meus penteados preferidos e agora ele é meu melhor amigo de todos os dias. Eu estou cheia de frizz aqui, então muitas vezes eu acabo usando um acessório, mas o coque prevalece na vida de uma mãe porque o bebê vai aprender a puxar cabelo, a gente vai trocar e cai cabelo no meio, então coque é um grande aliado.

As neuroses nascem também. Além do bebê que nasce, do coque que nasce, a neurose nasce também. É impressionante como nossa mente fica fértil com tudo que pode acontecer com o bebê, mesmo coisas improváveis. Então acho que é muito importante nós trabalhemos nossa presença do aqui e agora porque quando essas neuroses aparecem, elas te levam para tão distante da realidade que você começa a pensar em coisas impensáveis e que muito dificilmente vão acontecer. Nós ficamos, sim, com mais insegurança, com mais medos, mas ao invés de criar muita resistência a tudo isso e questionar porque eu sinto assim e porque eu sinto culpa, porque eu sinto medo, coloquei um filho no mundo e agora?
A gente tem que se lembrar que está tudo bem sentir tudo isso, mas que a gente não deve fazer essas emoções prevalecerem. Então o senso do momento presente te traz de volta mesmo para que está tudo certo e está tudo bem, então não precisamos embarcar de carona nessas neuroses.

Nós falamos dos sentimentos indesejados, do medo, da culpa que vem muito forte, da insegurança, pelo menos são coisas que eu sinto e senti por aqui. Conversando com muitas amigas, sei que é normal e que isso acontece, mas vem também uma plenitude, um amor que vai crescendo conforme a gente vai se entendendo com a bebê, vai conhecendo a bebê, sabendo qual é o chorinho que ela tem para cada coisa… No fim do dia, você pode estar lá descabelada, acabda e arrasada, mas ela vai lá e Anne Liv me olha no olho e me dá um sorriso (igual ela está fazendo agora) e o mundo para. É a maior sensação de plenitude que eu poderia ter. Então a maternidade é sim desafiadora, mas é muito gratificante por cada momentinho e cada gesto e cada aprendizado que a gente tem. Então a plenitude é um grande presente que veio junto com o presente da maternidade.