Cor do cabelo e genética: o que elas podem dizer sobre nossa saúde?
A cor do cabelo e genética podem nos dar alguns alertas sobre a nossa saúde. Saiba mais!
Você sabia que a cor do cabelo pode dizer muito sobre sua saúde? Isso mesmo. A explicação para isso é que a pigmentação da fibra capilar é determinada por fatores genéticos e pela melanina, principal responsável pela definição da cor natural dos fios. Entenda mais sobre essa ligação entre cor do cabelo e genética. Mas cuidado com as especulações sobre esse assunto. Por isso pedimos para um especialista explicar cada hipótese.
Cor do cabelo e genética: o que elas podem nos dizer?
Vamos lembrar as aulas de biologia para entendermos que a cor do nosso cabelo tem uma explicação biológica. A nossa aparência (fenótipo) traduz visualmente nossas características genéticas (genótipo). A variável que determina a cor dos fios é a pigmentação. Existem dois tipos de melanina: a Eumelanina e a Feomelanina. A primeira é um pigmento de coloração marrom à cor preta. Já a Feomelanina é um pigmento de coloração amarela à vermelha.
Parece complicado de entender, mas basicamente podemos concluir que se a nossa genética influencia na coloração da fibra capilar, as cores podem nos dizer muita coisa sobre nosso estado de saúde. Vamos explicar por cada tipo de coloração.
Cabelos pretos e castanhos
Estudos divulgados na internet apontam que pessoas com cabelo escuro são mais inclinadas ao vício do cigarro. A principal razão levantada é a alta proporção de melanina, capaz de evitar que o fígado metabolize as toxinas com rapidez — fazendo que elas fiquem mais tempo no corpo, gerando o vício.
Conversamos com o médico e tricologista Dr. Valcinir Bedin para comentar sobre esses estudos. O médico desacredita que isso seja verdade. “Essas pesquisas foram feitas no sentido inverso. Pegaram as pessoas fumantes e viram qual era a cor dos cabelos delas”, garante.
Cabelos loiros
Algumas notícias divulgadas nas redes afirmam que algumas pessoas com cabelos loiros tendem a ser suscetíveis à DMRI (degeneração macular relacionada à idade), doença que causa a perda da visão central.
O especialista diz que a razão da doença é outra: “Não é por serem loiras, mas sim por pertencerem ao grupo de tipo de pele mais claro”, explica.
Cabelos ruivos
Segundo um estudo realizado por alunos da Universidade de Harvard, as ruivas têm 90% de chances a desenvolver o mal de Parkinson. Os pesquisadores encontraram indicações que a mutação genética que altera a cor dos fios é a mesma responsável pela predisposição à doença.
O médico considera que essa informação não tem nenhum fundamento estatístico. Então, o melhor mesmo é procurar ajuda médica antes de tirar qualquer conclusão.
Outras notícias informam que a queda capilar em morenas e ruivas é mais aparente por possuírem cabelos mais grossos. Bedin confirma essa informação: “As ruivas têm menos densidade de cabelos que as outras”, afirma.
Cabelos brancos
Um estudo inglês comprovou que pessoas com gene IRF4, que regula a melanina (pigmento que dá cor ao cabelo, à pele e aos olhos) — teriam predisposição a ter cabelos brancos. Esse estudo demonstra que o embranquecimento dos cabelos não é apenas motivado pelo passar do tempo, mas também por uma herança genética.
Dr. Valcinir afirma que existe uma relação entre a perda da cor natural dos fios com algumas alterações metabólicas. “Uma desnutrição muito grave pode avermelhar o cabelo e os distúrbios na tiroide podem ressecar e descolorir os fios, por exemplo”, explica.
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