9 dramas e dificuldades de quem alisava o cabelo | All Things Hair BR

Antes da transição capilar: 9 dramas e dificuldades de quem alisava o cabelo

Histórias de dor e sofrimento que ficaram no passado.

Cabelos lisos nem sempre são sinônimo de praticidade. Para mulheres com cabelos crespos e cacheados, então, a rotina de alisamento é ainda mais sofrida. As principais dificuldades de quem alisava o cabelo antes do retorno ao formato natural envolvem procedimentos químicos longos e cansativos, que às vezes fazem mal para a saúde, calor, noites mal dormidas e uma série de restrições, como tomar banho de mar ou de piscina.

Dificuldades de quem alisava o cabelo no passado

1. Queimaduras e raiz imperfeita

“O pior era no verão, ter que passar calor com aquelas porcarias de chapinha e secador. Eu ficava sufocada. Além disso, queimava sempre o couro cabeludo ou a testa com a chapinha. E eu era muito perfeccionista, sofria suando porque ficava morrendo de medo que o cabelo estragasse. Estragava, claro, e eu ficava com vergonha, pois sempre transpirei muito. No calor, não entrava no mar ou na piscina porque não queria correr o risco de molhar o cabelo e ter que passar pelo trabalho de escovar tudo de novo. Fora o bullying de quando o cabelo crescia, porque a raiz não ficava lisa e maravilhosa. Quando fazia progressiva, ficava supermal da rinite, com uma alergia lascada. Dias de chuva também eram um horror”. – Ana Paula S. Santos

Dificuldades de quem alisava o cabelo
Foto: Arquivo pessoal/Ana Paula

2. Longe de brincadeiras com água

“Alisei meu cabelo dos 15 aos 20 anos. O mais chato é deixar de fazer certas coisas, como não poder brincar no futebol de sabão, para o cabelo não estragar. Quando a raiz crescia, eu não tinha dinheiro para fazer a manutenção e alisar novamente. Daí, me sentia a pessoa mais feia do mundo, sem autoestima”. – Natália Bruce

Dificuldades de quem alisava o cabelo
Foto: Arquivo pessoal/Natália Bruce

3. Feridas e asma

“Comecei a alisar meu cabelo com relaxamento, que é um processo diferente da progressiva. O produto queimava o meu couro cabeludo, a minha testa e até minhas orelhas.  Eu devia ter uns 13 ou 14 anos quando tentei parar, o que é outro problema, porque a raiz começa a crescer e ficar mais cacheada e armada que o resto do cabelo, então me sentia muito horrorosa. Depois, tentei a escova progressiva e foi mais um processo doloroso, porque, além da pele sensível, meus olhos ficavam ardendo durante o processo e eu não podia respirar direito, porque tenho asma. Parecia que valia a pena, mas a raiz nunca ficava perfeitamente lisa: eu sempre tinha que complementar com o secador e a chapinha depois de lavar o cabelo.

Demorava horas pra me arrumar e o cabelo ficar legal. E mesmo assim, nunca podia tomar chuva, ir na piscina, suar em alguma atividade, dormir na casa de alguém, tomar um banho inesperado e lavar o cabelo em um lugar sem chapinha. Não podia prender o cabelo, senão ficava marcado e com uma onda no meio que só ia sair depois de lavar de novo. Depois de uns anos, o cabelo começava a afinar e quebrar, então sempre tinha uns fios curtos e soltos apontados pra cima, o que tornava impossível usar uma tiara, fazer um rabo de cavalo ou uma trança, se eu quisesse. Um dia cansei disso tudo e resolvi parar de alisar. Claro que ninguém me apoiou, mas depois que vi meu cabelo inteiro cacheado, saudável e do jeito que ele nasceu para ser, nunca mais deixei uma chapinha chegar perto dele”. – Larissa Bonvicini

Dificuldades de quem alisava o cabelo
Foto: Arquivo pessoal/ Larissa Bonvicini

4. Cheiro de fritura

“Comecei a alisar o cabelo com 16 anos. Antes disso, me achava feia e não sabia cuidar do meu cabelo cacheado – ele tinha muito frizz e era volumoso. Por isso, achei que com o alisamento seria mais fácil, mas não foi o que aconteceu. Eu precisava fazer chapinha sempre que lavava o cabelo – e ele era muito comprido. Passava quase 2 horas alisando os fios, que ficavam com um cheiro de fritura. Nenhum produto tirava aquele cheiro do meu cabelo. Resolvi voltar às minhas raízes e agora é só amor. Vivo sem aquele cheiro horrível e com meu cabelo natural”. – Kaka Anhes

Dificuldades de quem alisava o cabelo
Foto: Arquivo pessoal/Kaká Anhes

5. Alergias

“Eu achava o meu cabelo feio e sem forma, então fazia chapinha e alisava. Por causa disso, a gente se priva de algumas situações sociais, como piscina com amigos, ou um banho de chuva. O vento também era horrível. Além disso, eu perdia muito tempo alisando os cabelos. Quando resolvi fazer progressiva, pela praticidade, me arrependi. O cheiro do formol era forte e ruim e meu couro cabeludo desenvolveu uma espécie de alergia. Voltei a relaxar meu cabelo, mas ele começou a ficar ralo, com corte químico. Eu não conseguia nem usar o cabelo solto, que era o objetivo principal”. – Ramilla Rodrigues

Dificuldades de quem alisava o cabelo
Foto: Arquivo pessoal/Ramilla Rodrigues

6. Suor sem fim

“A pior coisa era ficar suando enquanto passava pelo menos 1 hora fazendo chapinha. Ficava igual um saquinho de pastel. Uma hora de esforço que saía com qualquer umidade a mais, qualquer garoa. E pior, em dois dias o meu cabelo já estava só o “sebo”. E lá eu ia eu fazer tudo de novo. Muitas horas de sono perdidas porque nunca queria sair com com o cabelo ‘daquele jeito'”. – Vanessa Cardoso

Dificuldades de quem alisava o cabelo
Foto: Arquivo pessoal/Vanessa Cardoso

7. Gatilho para crises

“Alisei o meu cabelo dos 15 aos 25 anos. Estava sempre usando chapinha, penteando e esticando ele. Quando comecei a transição há um ano, não me lembrava mais da curvatura do meu fio. Ainda estou em transição, mas me sinto muito mais feliz, livre da tortura do procedimento de alisamento. Uma vez, passei tão mal alisando que acabei precisando tomar 3 comprimidos de um medicamento calmante durante as 4 horas de procedimento. Eu estava no auge da depressão  e tinha crises de pânico por qualquer coisa. O secador, a chapinha e o calor me faziam entrar nessas crises”. – Angélica Leitzke

Mulher com cabelos pretos curtos e ondulados
Foto: Arquivo pessoal/Angélica Leitzke

8. Piscina nunca mais

“Comecei a relaxar meu cabelo aos 9 anos. Fiz a primeira progressiva aos 14, após sofrer uma humilhação enorme na sala de aula. Fui escrava do procedimento por 7 anos. Não entrava em mar e piscina para não ‘estragar ‘ a chapinha, sendo que sempre adorei água. Fingia que não queria entrar. Até que, em 2014, tudo mudou. Último ano na universidade e me bateu uma vontade súbita de ‘ser eu mesma’. Foi a coisa mais libertadora da vida”. – Clarissa Schroder

Dificuldades de quem alisava o cabelo
Foto: Arquivo pessoal/Clarissa Schroder

9. Gastos infinitos

“Meu cabelo é bem cacheado. Quando fazia progressivas, tinha a necessidade de alisar uma vez por mês, porque a minha raiz crescia muito rápido. Então, além do  alto custo mensal, meus cabelos sofriam inúmeros danos. Não tinham vida, eram opacos e sem brilho”. – Nany Bruno Souza

Dificuldades de quem alisava o cabelo
Foto: Arquivo pessoal/Nany Rodrigues

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