Transição capilar: conheça a história de mudanças de Aline Bibiano
Nossa colaboradora, que passou pelo difícil momento de voltar ao fio original, conta como foi assumir os cabelos crespos.
Aos 10 anos fiz minha primeira química para abrir os cachos. Antes disso já tinha passado por alisamentos à pente quente no fogão e tranças de kanekalon. Mas nenhum desses métodos foi suficiente para ser aceita em uma sociedade na qual só o cabelo liso é bonito. Aos 13 anos apelei para tratamentos mais invasivos, como o alisamento com formol. Adulta, decidi assumir o crespo natural e depois de 10 meses com duas texturas no cabelo, encontrei a felicidade depois da transição capilar. Hoje, posso dizer que finalmente sou a Aline Bibiano.
Aline Bibiano: o renascimento depois de 8030 dias
Foram 12 anos em busca do liso perfeito, recorrendo à chapinha e ao secador todas as manhãs. Ir à praia ou à piscina era uma tortura, o medo de o cabelo secar ao natural e ter a raiz crespa aparente era sinônimo de desleixo. Passei por essa insegurança diariamente entre a infância, a adolescência e o início da fase adulta. Até que, aos 22 anos, cursando faculdade de jornalismo, meu mundo virou de cabeça para baixo.
O medo de não saber cuidar desse novo cabelo, que sempre foi meu, mas que raramente apareceu, postergou o início da transição capilar. A insegurança em relação à aparência – o que as pessoas iriam falar? Minha família, meu namorado… mas todos me apoiaram. Foi então que criei forças e iniciei um ciclo de baixa autoestima por quase um ano. Durante esse tempo, usei muita texturização e ia cortando as pontas do cabelo aos poucos.
Enfim cortei
Meu objetivo era finalizar esse processo em 12 meses, mas não aguentava mais aquelas duas texturas e o sacrifício das texturizações. Depois de 10 meses comprei uma tesoura para corte profissional e em casa cortei o resto das pontas. Vi o cabelo liso no chão, levantei a cabeça, olhei meu reflexo no espelho e encontrei a felicidade depois da transição capilar. Vi a Aline Bibiano pela primeira vez.
Final Feliz
Não consigo descrever a sensação do momento, mas era uma mistura de felicidade, tristeza, leveza, empoderamento, euforia, libertação e angustia. Um momento único que vivi em casa e sozinha, cortando cada mecha do meu cabelo e vendo aparecer no espelho uma nova Aline. Uma Aline mais confiante, mais visionária e pronta para explorar o mundo sem medo.
Cuidei do meu black power com muito amor e carinho por mais 10 meses a partir do big chop. Então, quis mudar de cor, experimentar outros cortes, fiz tranças, coloquei aplique sintético… nunca imaginei que esse novo cabelo seria tão versátil e me daria tantas alegrias. Depois de várias mudanças posso afirmar que conheço meu cabelo exatamente como ele é, da raiz às pontas. Amo cada fio, sua forma e textura. Hoje entendo a importância de todo esse processo e como ele me fez aceitar e ter orgulho das minhas raízes. Encontrei a felicidade depois da transição capilar.
Sugestão de produtos
A transição é um momento de redescobrimento e cuidado com aquele cabelo que você mal conhece, mas que precisa de um tratamento adequado e intenso. Por isso aposte em hidratações profundas e cuidados com o couro cabeludo. O Shampoo Dove Ultra Cachos e o Condicionador Dove Ultra Cachos são perfeitos para esse momento. Aliado ao Creme de Tratamento Dove Cachos, que penetra nos fios, ajuda a nutrir os cachos de dentro pra fora e a combater o ressecamento.
Para finalizar, o Creme para Pentear Seda Boom Transição é um bom aliado. O produto auxilia no crescimento dos fios e na redução da quebra da fibra capilar. A fórmula com óleo de argan e biotina também ajuda hidratar os cabelos e a deixá-los mais saudáveis e fortes.