
Escova progressiva estraga o cabelo?
A progressiva estraga o cabelo ou é benéfica? Veja o que dizem os especialistas.
O tratamento que alisa os cabelos, com resultados que oferecem uma boa durabilidade, se popularizou. Certamente você conhece várias mulheres que se renderam às maravilhas prometidas pela escova progressiva, se é que você mesma não faz parte desse grupo. Há quem diga que esse tipo de ação ajuda a hidratar e a manter a saúde dos fios, mas os críticos afirmam que, como qualquer tipo de química, a escova progressiva estraga o cabelo e também prejudica. Quem será que tem razão?
Para encontrar a resposta definitiva para essa pergunta, fomos atrás de um especialista no assunto. Conversamos com o personal beauty Pietro Trindade, de São Paulo (SP). “ A escova progressiva ficou tachada como nociva pelos produtos ruins disponíveis no mercado e pelas ferramentas mal utilizadas por alguns profissionais. Isso é um mito. A má reputação vem pela falta de consciência e técnica”, explica o cabeleireiro.
Como saber se uma progressiva estraga o cabelo ou não
Para fazer uma boa progressiva, ou seja, um tratamento com resultado satisfatório e que não prejudica o cabelo, é preciso estar preparada para desembolsar uma quantia um pouco maior do que a média cobrada no mercado, de acordo com Pietro. “Existem progressivas ótimas, com resultados incríveis, mas a matéria-prima é mais cara e o procedimento deve ser realizado por especialistas treinados”, afirma.
É preciso encontrar um cabeleireiro de confiança, de preferência especializado em procedimentos de alisamento, para garantir um bom efeito no final. “Não há no mercado uma progressiva boa, com matéria-prima de qualidade, a baixo custo. Ainda mais no Brasil, onde tudo tem mil tarifas e tributos”, avisa.
Os gastos, porém, são bem recompensados. “Quando é feita corretamente, bem diagnosticada, com boa execução e realização no tempo certo, a progressiva deixa os cabelos lindos, saudáveis, com movimento natural. Os fios podem ficar lisos ou levemente mais soltos”, diz o personal beauty.
Qual é o sabor?
Se você já fez ou já pensou em fazer uma progressiva, é provável que tenha se deparado com uma grande variedade de tipos. Tem escova de chocolate, de morango, de vinho… No entanto, nada disso importa. Para Pietro, esses produtos não são verdadeiros. “Não acredite nisso. É algo arcaico!”, alerta.
Como age a progressiva
As escovas progressivas abrem as cutículas, que formam a cama mais externa do fio, e penetram na estrutura capilar. Com o calor da prancha térmica, o produto se fixa e depois o fio é selado novamente. “O tratamento age mudando a textura e a estrutura dos fios”, explica Pietro. O risco de danificar os cabelos está nos materiais de procedência ruim e nos profissionais sem experiência. “Quando o procedimento é feito de forma errada ou com produtos ruins, pode haver queima dos fios, extrema influência de conservantes e ácidos agressivos e a destruição molecular dos cabelos”, alerta o expert.
Por isso, segundo ele, é importante não acreditar em discursos de profissionais que não são especialistas em alisamentos e não fazer a progressiva em qualquer lugar.
A frequência com que o procedimento deve ser repetido depende de alguns fatores, mas, de acordo com Pietro Trindado, quatro por ano é uma média equilibrada, ou seja, dá para retocar de três em três meses.
Não ao formol
Além de checar se o profissional é bom e se usa produtos de qualidade, verifique sempre a existência de formol. Além de ser proibido em qualquer concentração maior que 0,2% para finalidades cosméticas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o componente danifica os cabelos e a saúde, tanto de quem recebe a progressiva, quanto de quem faz. Fique de olho!
Dicas de produtos
Cabelos com químicas precisam de produtos específicos para eles. Nossa dica é o Shampoo TRESemmé Selagem Capilar Crespo Química e o Condicionador TRESemmé Selagem Capilar Crespo Química que ajuda a selar a fibra capilar e deixá-la mais forte. Para complementar, experimente a Máscara De Tratamento Nexxus Emergencée que repõe a camada lipídica para reduzir o frizz.
(Artigo publicado originalmente em MeuCrespo.com.br)