Conheça histórias de antes e depois da transição capilar
O antes, durante e depois de mulheres que passaram pela transição capilar
Só quem vive ou viveu sabe: não é fácil passar pela transição capilar. É cabelo com textura diferente, dificuldade para finalizar, receio de fazer o big chop e se livrar de vez da química… mas o mais importante é que, nenhum desses fatores pode te fazer desistir ou ao menos começar a transição.
O resultado é libertador! E quem está falando isso são grandes mulheres que passaram por essa mudança de vida e agora estão aqui para mostrar o antes e depois da transição capilar, acompanho de uma linda história de cabelos livres!
Transição de cabelo crespo: o antes e depois de Lyla Matos, 34 anos, Youtuber
“Meu processo de alisamento começou muito cedo, que eu me lembre por volta dos 14 anos. Tinha vergonha do meu cabelo, não gostava do volume e não sabia cuidar. Sofria preconceito e recebia apelidos que me deixavam triste.
Então, comecei com relaxamento para reduzir o volume. Ainda não satisfeita, parti para produtos mais alisantes e as progressivas.
Fui feliz, mas era uma felicidade passageira. Eu não me via naquele cabelo, sabia que faltava alguma coisa.
Sempre que via meninas com fios naturais ficava babando, porque eu não podia tomar banho de praia ou piscina, vivia presa a chapinha e secador, presa a um padrão. Já estava cansada, queria ser livre.
Foi aí que comecei a pesquisar sobre transição capilar e em novembro 2012, entrei em alguns grupos de transição que me ajudaram muito. A partir daí decidi assumir meu cabelo natural. Foram 5 meses de transição até o big chop, não aguentei ficar com duas texturas.
Foi bem difícil porque eu não tinha apoio de familiares e amigos, todos me criticavam e olhavam estranho, perguntavam se não tinha dinheiro pra cuidar do cabelo ou se estava doente.
Mesmo assim me mantive no foco, tudo que vivi valeu a pena. Hoje sou livre e empoderada. Enfim me encontrei! Mudei não só por fora, como também por dentro, amo minha juba, amo meu volume”.
Transição de cabelo ondulado: o antes e depois de Thais Tenher, 25 anos, jornalista
“A minha vida inteira acreditei que o meu cabelo era um “liso armado”, e na pré-adolescência não entendia muito bem porque aquela curvatura que o meu cabelo tinha quando eu era criança não aparecia mais, apenas um cabelo muito volumoso e sem definição alguma.
Então, com os meus 12 anos, fiz a minha primeira progressiva e segui retocando a raiz a cada três meses até os meus 24 anos. Foram 10 anos alisando o cabelo que eu não fazia ideia de qual era o potencial.
Durante esse tempo, nunca tive coragem de enfrentar a transição, achava que seria muito difícil abrir mão dos fios lisos, porque era muito fácil para mim no dia a dia. Só de pensar em uma finalização de ondas (que eu nem sabia como fazer) já ficava assustada.
Para além disso, eu via cabelos ondulados e cacheados lindos, mas nunca acreditava que ficaria bom em mim. E o pior de tudo vem aí: eu não só fazia progressiva, como também luzes, então a saúde do meu cabelo tinha ido para o espaço.
Então, logo no começo da pandemia, não fiz o retoque depois do terceiro mês, olhei para aquelas ondinhas na raiz e pensei, ‘ok, é hora de tentar’. No total, fiquei um pouco mais de um ano na transição, porque não tive a coragem de fazer o big chop tão cedo.
Acredito que eu tenha sido muito privilegiada nesse período, pois os dias em casa na pandemia ajudaram muito para não sofrer com as diferentes texturas que o meu cabelo tinha.
Aprendi a amar o meu cabelo de pouquinho em pouquinho, aprendi novos penteados para disfarçar a transição que tem tudo a ver comigo e eu uso até hoje e agora eu tenho um cabelo saudável e com uma curvatura que eu amo!
O mais legal de todo o processo foi conhecer novos produtos, testar finalizações, eu realmente amo experimentar coisas novas no cabelo, e assim, descobrindo de verdade quem era o meu cabelo!”
Transição de cabelo cacheado: o antes e depois de Kamila Sant, 20 anos, estudante de Direito
“Decidi alisar o meu cabelo porque minha mãe tinha muita dificuldade para arrumar e eu também sofria muito bullying na escola. Meu cabelo sempre foi bem cheio e como na época — tinha uns 8 anos — o que era bonito era cabelo liso, acabei aderindo à química.
Fiquei 11 anos dependente de relaxamento. Foi quando eu resolvi aplicar a progressiva porque o que me avisaram é que seria como um tratamento, não iria precisar usar escova e prancha — só quando eu julgasse necessário — e, por fim, não iria agredir meu fios.
Mas aconteceu o contrário: acabei tendo corte químico, meu cabelo quebrava muito, era desesperador!
Eu vivia cortando o meu cabelo para não vê-lo quebrar e como eu gostava muito de fios longos, isso acabou atingindo minha autoestima. Foi quando eu decidi voltar aos cachos, com o apoio dos meus pais, amigos e amigas e do meu namorado também.
Os primeiros meses foram um sufoco por causa do volume da raiz, muitas vezes eu desisti, por me achar feia. Até que achei no YouTube vídeos de texturização, ensinando como cachear as partes lisas do cabelo.
A partir disso, passei a divulgar no meu canal no YouTube, toda a minha transição e alguns truques que eu uso para aliviar a pressão que é passar por esse processo.
A intenção do canal é ajudar meninas a passar por isso sem precisar se sentir feia e inferior a ninguém, ou entrar em depressão por isso. A importância de você se aceitar é algo indescritível, no meu caso, posso sim afirmar que nasci de novo. Hoje não dou mais importância ao que as pessoas pensam de mim – se estou feia ou bonita.
O que importa agora é eu me sentir linda, ter atitude e não aceitar mais os bullyings ou preconceitos – isso é tão ultrapassado. Ainda passo pela transição, mas foi por meio dos cachos que eu percebi que o que importa agora é ser quem eu sou.
Aceite-se, lisa ou cacheada! Não é preciso seguir mais os paradigmas que a sociedade nos impõe, faça a diferença, seja a diferença e sinta-se bem consigo mesma”.
Transição de cabelo crespo: o antes e depois de Larissa Franca, 20 anos, vendedora
“Com 7 ou 8 anos usava os fios enroladinhos ou trancinhas e já entrelaçava o cabelo. Também usei relaxamento e chapinha para o cabelo ficar baixo, sem volume e ter um cuidado mais prático.
O que, na verdade, não era tão prático assim porque acordava uma hora mais cedo para fazer chapinha, perdia um dia de descanso ou passeio para lavar, secar, escovar e pranchar os fios, não era fácil não. Sem contar nos dias de manutenção do relaxamento, que era aquela puxação de cabelo.
Entretanto, durante a maior parte da minha vida usei entrelaçamento, todos os métodos e tipos (cacheado, liso, longo, curto…tudo!). E um dia me surpreendi quando vi como meu cabelo natural tinha crescido.
Eu sonhava com cachos perfeitos, só que o meu cabelo estava muito crespo, então fui fazer permanente afro, que só deu certo na terceira tentativa, quando cortei toda a parte que ainda tinha química.
Mas olha só que engraçado – ou triste: permanente afro também é química! E outra vez me vi presa a dias de manutenção, puxação de cabelo e gasto dinheiro. Então decidi que era a hora de fazer a transição capilar.
Quando resolvi cortar toda a parte com química, eu estava com 3 dedos de cabelo natural e foi minha irmã quem cortou, mas foi um sentimento de liberdade, leveza.
Eu não me senti estranha e nem feia porque era exatamente como eu queria estar. Sobre comentários negativos, são muitos. Sobre os positivos e elogios são muitos mais e eu aprendi a ouvir somente quem me vê como eu me vejo, linda e eu mesma”.
E aí, bateu a vontade de fazer a transição? Nós separamos 5 super dicas para não desistir da transição capilar e conquistar o seu cabelo lindo e natural!
TPC indica: os queridinhos da transição
Antes e depois da transição capilar é importante cuidar da saúde dos cabelos para que eles fiquem bonitos e, principalmente, saudáveis.
Sugerimos a linha Dove Texturas reais, para que o seu cabelo já tenha contato com um produto que seja feito para aquele tipo de fio. Você vai ver a diferença já na formação dos cachos, e também na finalização.
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Já para as crespas, teste o Shampoo, Condicionador e Creme de Pentear Dove Texturas Reais Crespos, para os tipos 4A, B e C.