Dia da Consciência Negra: transição capilar não é só estética | All Things Hair BR

Dia da Consciência Negra: transição capilar não é só estética

Assumir o cabelo natural é uma forma de resistência e empoderamento.

O dia 20 de novembro foi escolhido para celebrar a Consciência Negra em homenagem ao líder quilombola Zumbi dos Palmares, considerado um grande símbolo de resistência na história da cultura negra no Brasil. O dia da Consciência Negra levanta questionamentos sobre o papel do negro na sociedade e, sem dúvidas, os padrões estéticos entram nessa pauta. A transição capilar é um bom exemplo de empoderamento negro e visto por muitos como uma forma de assumir suas raízes e descobrir a sua real beleza.

Muita gente bacana já falou sobre o assunto aqui em All Things Hair em entrevistas emocionantes. Vamos aproveitar a data para relembrar algumas delas?

O dia da consciência negra e a transição capilar

1

Gabi Oliveira

“Por muito tempo no Brasil nós, população negra, lutamos por representatividade, porém, é chegado o momento de lutarmos por proporcionalidade. É vergonhoso como as mídias tratam a questão da diversidade, sempre com a mesma fórmula: dez pessoas brancas e uma negra. Isso, para não serem acusados de falta de diversidade. O problema está aí. Não se muda a mentalidade, só se fazem ações (mal feitas) com o uso de cotas. Para que uma mudança real aconteça é necessária uma mudança nas estruturas das mídias, com o entendimento real da importância da diversidade nos meios, inclusive da importância econômica” Leia a entrevista aqui!

Vlogger Gabi Oliveira com abelo curto e camiseta regata
2

Rayza Nicácio

“Só comecei a me questionar sobre ser negra ou não depois de criar meu canal no Youtube, porque apesar de sempre ter inspirações de mulheres negras e fortes como Beyoncé, Rihanna (eram minhas popstars favoritas), meio que me via nelas, mas não tanto, não sei explicar. Sabia que não era branca, me chamava de parda, porque era assim que me classificavam – mesmo sem ter a consciência de que pardos e pretos estão classificados dentro da classificação de negros. Então, só comecei a ter essa consciência e pesquisar sobre isso quando as pessoas me questionaram na internet. Tive esse processo de tentar compreender, sabe?” Leia a entrevista aqui!

Influenciadora Rayza Nicácio deitada em um sofá com camiseta branca e calça jeans
3

Lu Assis

“O problema é que as pessoas não entenderam o real sentido da transição, que é muito mais do que ficar na moda ou ser a “preta tombamento”. A ideia é conhecer seu cabelo e entender que ele é bonito, combina com você, que te dá um milhão de possibilidades, que ele faz parte da sua estética e que você pode fazer o que quiser com ele. Diferente de antes, quando você mantinha seu cabelo liso porque acreditava que todas as coisas citadas anteriormente não podiam ser associadas a ele. Eu não sei dizer exatamente quando entendi isso. Depois da transição capilar, me apaixonei pelo meu cabelo e por quem eu era” Leia a entrevista aqui!

Mulher com cabelo afro
4

Nanai Costa

“A dica que eu dou para quem deseja ou está passando pela transição capilar é seguir o coração e não ir pela cabeça de ninguém. É preciso focar nesse objetivo e lembrar que apesar das dificuldades a transição passa e, quando isso acontece, é uma liberdade sem tamanho. Quando a gente entra em transição e faz o big chop nasce uma mulher que a gente não sabe onde estava escondida, parece que a gente fica mais ousada e mais forte, tem resposta pra tudo, fica segura e passa a ser uma pessoa melhor em vários aspectos. Não faça pensando que é moda, porque não é fácil: você fica feia, é criticada e isso não é legal, mas se for por desejo de se reconhecer novamente, vá e faça.” Leia a entrevista aqui!

modelo de dia da consciência negra
5

Júlia Lira

“Acho que o principal motivo de eu ter iniciado a transição foi à vontade ter meu cabelo saudável de novo. Ele estava bem danificado por conta das químicas. Minha maior dificuldade foi superar a vontade de alisar novamente e o medo de me ver com o cabelo curto demais. Minha maior recompensa é que graças a essa minha decisão eu descobri o amor próprio e tenho uma relação muito melhor com a minha imagem no espelho”. Leia a entrevista aqui!

Influenciadora Julia Lira com jaqueta xadrez amarela e preta
6

Isadora Machado

“Quando se é preto o mundo o tempo todo te pressiona fazendo você se sentir errado, a tua beleza é o contrário do padrão que a sociedade dita, logo, se aceitar é ir contra a tudo aquilo que ditam, é resistir e resgatar um pouco da sua ancestralidade perdida entre as vezes que você tentou se parecer com algo que não fosse você e os seus” Leia a entrevista aqui!

modelo de dia da consciência negra
7

Luci Gonçalves

“Se joga, e vai! A vida é só uma para a gente ter vontade de fazer as coisas e simplesmente não fazer, por medo de ficar feio ou pela opinião alheia. Se descobrir bonita do jeito que você é, independente do cabelo que está usando, é uma grande ajuda no processo de autoestima.” Leia a entrevista aqui!

modelo de dia da consciência negra
8

Michele Passa

“A transição é um processo transformador, não é só por aparência, você se modifica por fora, mas muito mais por dentro quando realmente faz isso conscientemente. Precisamos entender que ao final teremos o nosso cabelo natural, e esse cabelo natural nem sempre será igual àquele cabelo que tanto admiramos em alguém, mas é o nosso cabelo e precisamos aprender a cuidar e entender a sua beleza” Leia a entrevista aqui!

modelo de dia da consciência negra
9

Débora Ninja

“Quando eu cortei a química que estava no meu cabelo, me senti livre e linda. Aquele dia eu conheci meu cabelo, pois eu não fazia a menor ideia de como ele era. E foi a melhor sensação do mundo!” Leia a entrevista aqui!

modelo de dia da consciência negra
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Neggata

“Uma vez entrei em uma loja de cosméticos e uma vendedora, que era branca, sugeriu que meu cabelo precisava diminuir mais o volume e me indicou vários cremes para meu crespo, aqueles que relaxam mais a raiz e diminuem o volume. A partir dali percebi o quanto o empoderamento feminino e negro era importante e fui procurar mais sobre o assunto na internet, só que não achava temas direcionados a pessoas negras, ao feminismo. A falta de representatividade me impulsionou a usar a internet como um instrumento de fala sobre questões raciais, autoestima, feminismo negro, e outras coisas importantes.” Leia a entrevista aqui!

modelo de dia da consciência negra

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