Para conhecer e se inspirar: os cabelos superlongos de Rachel Mancini
Saiba como Rachel Mancini faz para manter a exuberância dos seus cabelos extra longos e completamente naturais.
Se você ama cabelo e moda, então precisa conhecer Rachel Mancini. A estilista de 30 anos faz curadoria de peças vintage do seu brechó Gato Bravo, em São Paulo. Além de bom gosto e um olhar aguçado que vai muito além das tendências transitórias, ela é dona de um dos cabelos mais bonitos que provavelmente você vai ver na vida. Os fios de Rachel são superlongos e completamente naturais.
Alll Things Hair conversou com ela sobre moda vintage, vida, sensibilidade e, claro, cabelos! Veja o papo completinho abaixo!
ATH entrevista Rachel Mancini
ATH: O que anda fazendo ou se dedicando no momento?
Rachel Mancini: Administro o Gato Bravo Vintage Shop, minha loja/brechó. Faço garimpo, cuido das redes sociais e fico na loja. Também estou focando em projetos pessoais de fotografia. Além do trabalho, tenho me dedicado a cuidar da saúde e bem estar. Alimentação saudável e exercícios, como natação e yoga.
ATH: Como surgiu a Gato Bravo?
Rachel Mancini: Morei em Barcelona entre 2010 e 2011. Lá, acabei viajando pela Europa e descobrindo mais profundamente o universo vintage. Me encantei. Voltando para o Brasil, resolvi abrir o Gato Bravo, na Rua Avanhandava, em São Paulo, mesma rua onde estão os restaurantes do meu pai, como o Famiglia Mancini. Inaugurei a loja em dezembro de 2012. Esse ano faço 5 anos de loja.
ATH: Como aconteceu seu envolvimento com o universo vintage?
Rachel Mancini: Meus primeiros e maiores contatos com o universo vintage foram na Europa, quando morei em Barcelona. Descobri diversos estilos de brechós, dos mais simples aos mais elegantes. Cada um com sua particularidade. Vi coisas lindas e únicas. Também me identifico com a ideia de ter um negócio sustentável.
ATH: Se pudesse escolher, em qual década viveria?
Rachel Mancini: Acho importante viver o presente, mas como boa canceriana, adoro o passado e sou saudosista. Gosto da elegância dos anos 50, das saias curtas dos anos 60. E da liberdade de espírito dos anos 70/80. Se pudesse, viveria um pouco de todas elas, e voltaria no tempo quando quisesse.
ATH: Você é uma pessoa mais ligada no sentir ou no ter?
Rachel Mancini: Sentir, com certeza. Sou canceriana sensível e sonhadora. Gosto de coisas mágicas.
ATH: Qual a sua experiência de vida predileta?
Rachel Mancini: Poder me sentir livre para viver as experiências bonitas que a vida pode trazer. Viajar e descobrir lugares, dançar alguma música que amo de olhos fechados, estar com os amigos e vê-los sorrindo, passar momentos bons com a família, sonhar…enfim, prestar atenção nos pequenos detalhes. São várias e únicas experiências.
Mas sem dúvida, algumas viagens que fiz são inesquecíveis. Como quando morei em Barcelona por um ano, ou quando me hospedei no Tree Hotel, que fica no norte da Suécia, imerso na natureza (o quarto era um cubo de espelhos no meio de uma árvore). Palm Springs, Primavera Sound Festival com amigos, enfim…
ATH: Quem são seus heróis ou heroínas da vida real?
Rachel Mancini: Meu pai e minha mãe.
ATH: Seu cabelo é um acontecimento. Quantos centímetros ele mede? Ele é natural (no sentido de não ter químicas ou tinturas)?
Rachel Mancini: Entre 60-70 centímetros. Totalmente natural.
ATH: Como é ter um cabelão? Como é na hora de lavar? Com qual frequência você lava?
Rachel Mancini: Eu gosto muito de ter um cabelão. Acho que já passou de algo só por estética, já é um detalhe que faz muito parte da minha personalidade, de um certo lado sonhador meu. Gosto de me sentir única, não ser muito igual a outras pessoas. Acho que um cabelo muito comprido, além de causar admiração e possivelmente ser muito belo, também causa um estranhamento para algumas pessoas. É algo pouco esperado hoje em dia. A Moda pede cabelos mais curtos, modernos, práticos. Já tive cabelo no ombro e gostava muito também. Acho que corto de novo um dia, acho lindo, mas no momento ainda me vejo muito nesse cabelo.
Agora que faço natação, acabo lavando três vezes por semana. Mas gostava de ficar mais tempo sem lavar, meu cabelo é mais para o seco, então o caimento muda durante a passagem dos dias, eu gosto disso.
ATH: Quais são os cuidados que você tem com os fios?
Rachel Mancini: Uso shampoo e condicionar profissionais, mas nada além disso. Só penteio antes e depois de lavar, nunca no dia a dia. Gosto dele bagunçado e mais natural. Deveria fazer hidratação de vez em quando, mas sempre esqueço.
ATH: Você viaja bastante. Como faz para cuidar dos cabelos nesses períodos?
Rachel Mancini: Do mesmo jeito de sempre. Levo meu shampoo e condicionador, evito usar os de hotéis, a não ser que conheça as marcas.
ATH: Gosta de fazer penteados? Se sim, quais são aqueles que mais usa e em quais ocasiões?
Rachel Mancini: Gosto, mas queria aprender mais. Amo tranças, rabo alto e coque bagunçado. Sempre ando com um elástico de cabelo na bolsa. Não tem ocasião ideal, vai do meu mood no dia. Mas no geral, saio com ele solto. Gosto do movimento.
ATH: Quais são as situações (boas e ruins) que só quem tem cabelão entende?
Rachel Mancini: No calor não é tão bom por que esquenta, mas no frio sim, por que ele é quase um cobertor. Sempre compro e perco mil presilhas, grampos e elásticos de cabelo. É muito ruim quando esqueço de levar minha própria escova de cabelo em alguma viagem. Os nós! Os nós incomodam muito! Em viagem de frio e que venta muito, e tenho que tirar e por o casaco sempre surgem uns nós que fico horas para desfazer. Gosto dos elogios que recebo, mas às vezes aparecem umas pessoas com comentários desnecessários, tipo “nossa, que cabelão, não vai cortar não?”. É muito bom poder fazer penteados, prender, mexer nele, mudar o estilo de vez em quando.
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