Conheça a tricotilomania, a compulsão de arrancar os cabelos

Você sabe o que é tricotilomania? Doença caracterizada pela compulsão que leva alguém a arrancar os próprios fios de cabelo, ela causa danos não apenas ao couro cabeludo. Quem sofre pode ter machucados e falhas capilares. O aparecimento do problema está associado a desconfortos intestinais, já que parte dessas pessoas ingere os fios. E também à crises de autoestima. Trata-se de uma doença de difícil diagnóstico, mas há tratamentos. E o primeiro passo para a solução é reconhecer o problema.
Para entender essa peculiar doença, é importante ter o conceito de compulsão em mente. “Ato irresistível que impele uma pessoa a realizar algo ou a comportar-se de determinado modo, para se sentir aliviada de sua angústia ou culpa”, segundo o dicionário Michaelis.
A dificuldade do diagnóstico começa pelo fato de, sem saber o que é tricotilomania, o compulsivo sente vergonha do que faz. Verdade seja dita, a maior parte das pessoas acha muito estranho alguém arrancar o cabelo (e, às vezes, comê-lo!). Mas o estranhamento dos outros não deve ser motivo de vergonha. Se você tem esse tipo de compulsão, o ideal é procurar um especialista que vai ajudar a encontrar o tratamento adequado.
O contato com o dermatologista é importante, para ajudar a curar os pontos calvos e feridas que são resultado da tricotilomania. Mas só esse médico não pode ajudar a interromper a compulsão. O tratamento da tricotilomania é interdisciplinar e inclui, pelo menos, mais um especialista: o psicólogo. Podendo também ser útil recorrer ao psiquiatra. É que esse é o médico capaz de descobrir associações contumazes entre a compulsão e outros distúrbios, como o de ansiedade generalizada e a depressão. Em alguns casos, são receitados remédios. E fazer uso da automedicação nem deve ser cogitado.
Quando ocorre a tricotilomania
A compulsão de arrancar cabelos costuma surgir na adolescência. Em geral, ela se manifesta em algum momento de crise na vida da pessoa. Sentindo-se pressionada, essa pessoa arranca os fios e, logo depois de fazer isso, sente um tipo de alívio. É como se “descontasse” no próprio corpo para driblar o estresse.
A tricotilomania pode ser recorrente e fazer parte da vida de alguém durante mais de um período. Porém, a compulsão costuma, sim, ser abrandada quando o período estressante passa. (Podendo retornar, em novos momentos de ansiedade extrema). Em cada crise, pode durar semanas ou meses, que é o suficiente para apresentar pontos calvos.
Quem sofre de tricotilomania sabe que está puxando e arrancando os próprios fios. Ela não está alienada da realidade. Apenas sente uma vontade muito forte (ou “irresistível”, como conceituou o dicionário) de arrancar o cabelo. O tratamento inclui métodos para “driblar essa vontade”. Os medicamentos prescritos pelo psiquiatra ajudam a controlar a ansiedade ou a depressão, que favorecem o desencadeamento da compulsão.
Mas não existe remédio contra uma compulsão. A mudança de comportamento pode ser conquistada com a ajuda de terapia cognitiva. Se além de arrancar os fios o paciente costuma ingeri-los, o ideal é que procure um grastroenterologista. Ele poderá investigar a presença de bolos de cabelo (tricobezoar, uma espécie de novelo feito de fios). E cuidar para que isso não prejudique a saúde do paciente.
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