Sofre com a perda capilar? Conheça a técnica tricopigmentação do couro cabeludo
Essa técnica deposita pigmentos na raiz, criando a "ilusão" de mais cabelo afetadas pela perda capilar.
A calvície capilar, também conhecida como alopecia androgenética, afeta muitos homens e também mulheres. Existem muitos motivos para o aparecimento da doença, como influências genéticas, alterações hormonais e outros. Hoje em dia, os métodos para retardar a calvície ou disfarçá-la são diversos. Uma novidade no mercado da beleza é a tricopigmentação do couro cabeludo. Para explicar melhor como essa técnica funciona, convidamos o Dr. Valcinir Bedin, dermatologia e presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC) para tirar nossas dúvidas. Confira!
O que é tricopigmentação do couro cabeludo?
Para saber se você realmente sofre com a calvície é preciso fazer um exame clínico com um especialista. Como infelizmente existe pouco a ser feito para prevenir a doença, os métodos estéticos surgem como “milagrosos”, já que aparentemente a perda dos fios será mascarada.
A técnica que diminui o contraste das áreas afetadas pela calvície é chamada de tricopigmentação do couro cabeludo. Embora seja semelhante à uma tatuagem no couro cabeludo, o método precisa ser realizado por um profissional com profundo conhecimento e experiência com doenças na raiz capilar para que o resultado seja seguro e natural.
“A tricopigmentação é o processo de depositar pigmentos no couro cabeludo ou na região da barba, feito para corrigir falhas de pelos nessas áreas”, explica bedin.
Quem pode fazer?
A tricopigmentação capilar pode ser destinada para homens e mulheres que querem um resultado imediato que esconda as áreas afetadas pela perda dos fios. E também, o dermatologista alerta que o couro cabeludo não pode ter sofrido queimaduras ou perdas de tecido humano.
O resultado nos homens pode criar um cabelo “raspado a zero”, já que os pigmentos simulam o corte feito com máquina de cortar cabelo, dando a impressão que o corte foi feito por escolha e não por necessidade.
Mas Bedin aconselha que é preciso ter muito cuidado com o resultado final para não criar um efeito indesejado: “Quando bem feita ela pode, à distancia, dar a impressão de que a pessoa não tem problemas de falhas nos pelos e cabelos. Infelizmente, por melhor que seja feita, quando de perto, percebe-se que é uma tatuagem”, conta.
Perguntamos ao doutor se existem malefícios que essa técnica pode trazer para a saúde capilar, mas ele
foi enfático: “Não! O único risco é que, quando mal feita, ela pode trazer um prejuízo estético ao invés de trazer um beneficio”, diz.
Alternativas para não recorrer ao tratamento
Por ser um tratamento ainda novo e com custo financeiro elevado, existem outros meios que podem te ajudar no combate da calvície. Bedin aconselha que é preciso testar outros meios para que os pelos voltem a nascer, como tratamentos clínicos, medicamentosos, mesoterapia, laser e transplante capilar. “Se nada disso der resultado, aí sim pode-se recorrer à tricopigmentação”, informa.
Os cuidados gerais com os cabelos e com a alimentação também são itens que devem ser tratados com atenção especial. “Procurar ajuda especializada, assim que os fios começarem a cair, e buscar tratamentos recomendados por profissionais gabaritados são algumas soluções”, finaliza o médico.
Sugestões de produtos
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